sexta-feira, 16 de abril de 2010

MULHER SELVAGEM X MULHER CIVILIZADA

Quem nunca discutiu consigo mesmo? Eu faço isso sempre.
É a dualidade que existe em todos nós. Analogamente, o anjinho e o diabinho.
O problema nessa discussão é que um sempre sai vitorioso, quando na verdade deveria haver empate.
No meu caso, a mulher civilizada, ou “anjinho” sempre vencia a mulher selvagem, o diabinho.
Ela era a mais forte e sabia disso, gostava também.
Quem lê até pensa que sou um anjinho...rsrsrs
Mas não estou aqui falando do bem versus o mal.
Raramente, mais por causa da intuição do que pela força, a mulher selvagem vencia.
Então, a mulher civilizada me fazia sentir tanta culpa, tão feia, envergonhada, com medo.
Eu a alimentei demais. Não vi a “Mulher Selvagem” implorando por alimento também.
Quase desisti de tudo. De escrever nesse blog, me permitir estar feliz, curar minha alma, alimentar a “Mulher Selvagem”.
Acho que tenho de privilegiá-la um pouco mais nesse momento, para que ela possa alcançar a “Mulher Civilizada” e elas passem a coexistir ao invés de disputarem entre si.
Sou uma nova mulher. Repito isso sempre. Preciso repetir.
A “Mulher Selvagem” é minha melhor amiga agora.
Ela me ajuda, consola, motiva e vice-versa.
Li outros blogs. Quis ter um parâmetro para comparação.
Que idiotice!
Como posso querer comparar, no sentido de ser melhor ou pior, a individualidade de cada um?
Li os textos de uma pessoa em especial, que é muito inteligente e admiro muito. Agrada-me sua companhia, sua conversa, tudo em geral.
Tomei um susto! Literalmente o achei bom demais pra mim. Senti-me tão burra, inferior, fútil. Depois disso, já comecei a escrever umas cinco vezes, e parei.
Ainda bem que tenho a Mulher Selvagem agora. Mesmo ainda um pouco mais fraca, antes que eu desistisse de tudo, veio sussurrar em meu ouvido, lembrando-me do que sou.
Ela já consegue ser mais astuta. Não veio falar mal da “Mulher Civilizada”, que já estava mandando eu me esconder novamente.
A está ensinando a ser menos rigorosa comigo, ou melhor, a usar sua inteligência e rigor de maneira mais sábia, sem gritar, amedrontar, bater.
Aconselhou-me a continuar lendo tudo que puder, mas apenas para agregar conhecimento, ter parâmetros não para comparar, mas para debater, refletir, analisar e principalmente crescer.
Lembrou-me que não sou melhor nem pior.
Sou apenas eu.
Livre.
Nossa como eu amo toda essa liberdade!
Mas a “Mulher Selvagem” adverte: use-a com moderação!

2 comentários:

  1. Querida amiga, sempre nos nivelamos por baixo. Mas posso te garantir, como amiga sua de décadas, que sempre te considerei muito melhor não só que eu, mas que muitas pessoas que conheci em minha vida, por isso faço questão de te ter ao meu lado.
    Mas como você disse, nem pior nem melhor apenas nós mesmos. Sabe que incrível coincidência, após você começar a escrever no blog também tive muita vontade de voltar a escrever, mas depois de ler seus textos fiquei me achando inferior!!!! Pois é...
    O desafio é exatamente saber conviver com essas duas mulheres... já fui as duas, vivendo cada uma em seu tempo. Hoje estou no piloto automático, nem uma nem outra, esperando um milagre. Mas tudo ao seu tempo....

    Te amo amiga.

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  2. Poxa, o Michael Jackson morreu e ninguém entendeu nada do que ele falou ahhaha
    bjo

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