terça-feira, 13 de abril de 2010

REVOLTA? NÃO, SÓ TÔ FELIZ!

Antes de escrever esse post, preciso confessar uma coisa!
Eu tenho muita preguiça de escrever...rsrs
Na verdade, tinha! Afinal, a partir de hoje sou uma nova mulher, e essa nova mulher, SELVAGEM, está com sede de escrever, ler, conhecer, se expressar, debater, conversar, etc..
A repercussão do meu primeiro texto foi melhor do que eu esperava.
Estava morrendo de medo. Medo da exposição, do ridículo, de parecer boba. Insegura!
Muito dessa insegurança vem do julgamento que faço de mim mesma e é disso que quero me curar.
Um amigo que há muito não falava comigo, manifestou-se após ler o meu primeiro post e disse que essa “Mulher Selvagem” é instigante. Logo depois perguntou por que eu estava tão revoltada.
Outro amigo, disse que ficou assustado com essa nova mulher, mas que acredita ser verdade o que escrevi. Porém, fez a seguinte observação: “Você não vai queimar sutiã, né?”
Ele também gostou da foto que coloquei no meu perfil...hehehe
Minhas amigas, e nem tão amigas, todas adoraram! Outros conhecidos que leram também disseram ter gostado.
Contudo, as expressões “revolta” e “queimar sutiã” ficaram martelando na minha cabeça.
Eu não estou defendendo o feminismo! Na verdade, se a desgraçada que lutou por esses tais direitos iguais estivesse viva, eu mesma matava ela!
Na minha opinião, o movimento feminista só ajudou a matar a Mulher Selvagem que existe em todas nós. Tivemos de acumular funções, tornamo-nos “modernas”, independentes, executivas, andamos de salto alto, maquiamo-nos, sentimo-nos na obrigação de estarmos sempre bonitas, cheirosas, depiladas, impecáveis.
Colocamos essa máscara e ela ficou impregnada. Persona!
Eu não estou revoltada com isso. Na verdade, estou sim!
Eu gosto de me arrumar, me sentir bonita, cheirosa, andar de salto alto, afinal nos deixa muito elegantes, mas também quero poder ser mulher de verdade.
Deixar sobressair a Mulher Selvagem, aquela que não tem medo dos julgamentos alheios, que tem vontades e não tem vergonha delas, que se ama, se respeita, segue suas intuições, não se deixa dominar e consegue resistir ao seqüestro da subjetividade.
Ela é tão singular. Consegue ser feliz apenas existindo.
Opa! Essa sou eu! Sou eu! Sou eu! Sou eu!
Eu sou feliz! Estou feliz! Estou livre! Sinto-me livre! Amo a liberdade!
O amor liberta, soma, traz plenitude. Eu quero um amor assim, que me deixe livre, mas que me prenda ao mesmo tempo.
É pedir muito?

2 comentários:

  1. Não é pedir muito não amiga, aliás, este é o verdadeiro amor! E você o merece. Gosto de te ver assim.

    Te amo!

    Rosangela

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  2. Sim, essa é você!
    Mulher forte e de personalidade marcante, que bom que está de volta!

    Saudades!

    Camila.

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