domingo, 1 de maio de 2011

TALVEZ



Talvez esteja com um dilema. Talvez desista, e se desistir, não saberei se foi por orgulho ou amor próprio. Talvez siga firme e transforme isso num objetivo a ser alcançado.
Talvez ignore por um tempo, pare para pensar, abra os olhos para outras oportunidades. Talvez tenha ficado surpresa, porque achei que soubesse da responsabilidade. Talvez não saiba.
Talvez peça ajuda e a aceite sem rancor no coração. Talvez seja o melhor a fazer, pra que se acabar, ao menos acabe bem.
Talvez eu seja como aquele livro, para ler de cabeça cheia no fim da tarde, que conta alguma história divertida e exige “menos” para entender. Talvez eu seja para conversar bobagens, para rir e fazer rir, para relaxar e dar prazer. Talvez eu queira ser isso, talvez não.
Talvez eu me precipite e corra atrás de alguma coisa, qualquer coisa. Talvez aceite qualquer coisa agora e talvez me arrependa depois.
Talvez eu não esteja sentindo mais nada agora. Talvez eu volte a sentir quando acordar e talvez, continue com um dilema.

sábado, 23 de abril de 2011

AMADO

Como pode ser, gostar de alguém?
E esse tal alguém, não ser seu.
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol postal, mais ninguém


Peço tanto a Deus para lhe esquecer
Mas só de pedir, me lembro
Minha linda flor, meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus


Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais


É tanta graça, lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer


Sinto absoluto o dom de existir
Não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina


É tanta graça, lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você 


[Vanessa da Mata]

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

EXCESSO DE FALTA


Dê-me motivos para não amar. Conte mentiras, mostre-me os defeitos e imperfeições, porque sei que existem. Deixe cair a máscara que te faz irreal e adentre meu mundo para que possa te reconhecer e dar-te minha apatia.

Apareça em outra forma então e deixe inverter os papéis. Compartilhe do meu amor e da minha dor. Conheça o que sou e diga-me, por favor. Chega desse silêncio indecente. Grite e mostre-me por que não posso amar.

Seja pouco, seja igual, dê-me nada. Desvie o olhar e vá embora. Quando estiver ao meu lado, não deixe mais a porta aberta. Se não posso entrar, então não mais ficarei de fora a olhar e só eu sei a vontade que sinto de estar lá.

Finjo que não amo, você finge que não sabe e de tanto fingir já nem sei mais se dói e de tanto querer tornou-se impossível. Se não posso mudar, nem manipular, então vou esperar até parar de fingir e de verdade não amar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

WILD WOMEN

Wild women do
And they don't regret it
Wild women show
What they're goin' through
Wild women do
What you think they'll never
What you only dream about
Wild women do

[Natalie Cole]