segunda-feira, 26 de julho de 2010

VAI VENDO

Hoje é segunda-feira, trabalhei até tarde, com meu chefe sentado ao meu lado fingindo que não estava vendo que já tinha passado a hora de encerrar o expediente, organizando as bagunças que ele fez.
Agora já estou mais calma. Acabei de tomar banho e vou esperar meu cabelo secar naturalmente. Enquanto isso, vou desabafando e organizando as idéias.
Hoje dormir não é minha prioridade. Foda-se que amanhã tenho de acordar às 5h00. Tenho muita coisa pra fazer, muita vida pra viver, muitas palavras pra escrever e muitas idéias pra por em prática.
Não tá dando tempo de dormir. Depois eu durmo.
No caminho de volta para casa vim pensando coisas. Coisas sobre relacionamentos pra variar. Quero achar a fórmula mágica para fazer um relacionamento dar certo. Tem de existir algum equilíbrio. O jeito certo. Não tiro isso da cabeça.
Já parou pra pensar que só "ficar" ou namorar de um jeito ou de outro te tiram a liberdade?
A palavra "namoro" carrega consigo obrigações, possessões. Quando se está namorando, é obrigatório ligar todos os dias, quissá todas as horas. É obrigatório ouvir as lamentações do outro. É obrigatório ficar juntos no mesmo espaço todos os fins de semana. É obrigatório conhecer a família. Ah, é obrigatório ser fiel. Prisão total. Um torna-se dono do outro, até mesmo dos pensamentos e sonhos. Duas vidas passam a ser uma só.
Seria bonito se não fosse ridículo.
Nem é preciso muito Q.I. para entender que 1+1=2. Para que duas partes tornem-se uma só, cada uma teria de ser só meia, pois 0,5+0,5=1. É possível um indivíduo ser meio indivíduo? Aí juntar-se com outro meio indivíduo para tornarem-se um só?
Dá pra ser mais complexo que isso, mas não vou estender.
Por outro lado, quem só está "ficando" com alguém, também não tem liberdade. Acham que tem, gritam aos quatro ventos que são livres. Mas liberdade de que? Quando você não namora, você não tem a liberdade de ligar para o outro quando quiser. Não tem a liberdade de desabafar com ele(a) quando estiver triste ou apenas com vontade de conversar. Não tem a liberdade de ir à casa dele(a). Não tem a liberdade de sentir ciúmes, nem de perguntar nada. Não tem a liberdade de dizer que gosta. Enfim, não tem a liberdade de amar!
Onde está o meio termo disso tudo?
Eu sei onde está.
Está no meio!

PS: Fui injusta com meu chefe. Umas 18h15 ele me disse que quando eu quisesse podia ir embora. Rá!

domingo, 25 de julho de 2010

DEVANEIO


Já não sei mais se está sendo bom ou ruim.
Perdi a linha de raciocínio, o fio da meada. Comecei a desembaraçar o novelo da minha vida e de repente cheguei em um nó cego.
Como prezo muito a qualidade e exatidão, não consigo simplesmente cortar esse nó, emendar as partes e continuar a desembaraçar. Seria fácil demais. Óbvio demais. Sem contar que ao emendar as partes eu teria de dar um outro nó cego.
Estranho ter consciência de uma determinada situação e sentir algo diferente àquilo que deveria sobre essa mesma situação.
Ando angustiada ultimamente. Não é TPM, mas não sei dizer por que.
Talvez por saber que minha lição de casa é aprender a ficar sozinha e que todos os meus desejos de conquistas estão diretamente e proporcionalmente ligados a esse aprendizado.
Não vou me abater. Pode parecer ruim agora, mas em breve tudo vai mudar. A solidão é só um estado mental e pode ser facilmente controlada.
Não vou viver essa vida para sempre.
Vou parar de procurar e esperar ele me encontrar.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

SMILE

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doloridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz



Charles Chaplin